segunda-feira, 17 de agosto de 2009

BICHOS DE ESTIMAÇÃO FAZEM A ALEGRIA DAS FAMÍLIAS




HEDDER SABINO

Não é novidade que os animais de estimação trazem, por si só, vida a qualquer ambiente. Mas tudo fica muito mais alegre quando o carinho e atenção são compartilhados entre eles e seus donos.
Essa troca de afeto está bem evidente na casa da jornalista Daiane Benetão, que há alguns meses foi presenteada com um filhote de Husk Siberiano.
“Ele chegou em casa bem pequenininho, dentro de uma caixa de sapatos, foi presente de um primo de Paranavaí”, conta a jornalista.
Com poucos meses de vida, o cachorrinho foi motivo de festa para a família, pois além de ser muito fofo, como lembra Daiane, ele não dava trabalho na maior parte do tempo.
“Com o passar dos meses, foi se soltando e tomando liberdade. Bethovem já corria pela casa, fazia buracos no jardim, destruía plantas, cadeiras e calçados sem cerimônia. As vezes sumia um calçado e quando achávamos tava metade sendo mastigada por ele”, conta sorrindo.
A raça Husk Siberiano troca de pelagem duas vezes ao ano, e por essa pelagem ser longa, o cachorro sente muito calor. “O Bethovem, em tempo quente, chega a tomar três banhos na semana”, diz a dona.
Hoje, aos nove meses, entre banhos e rações, sem contar os calçados e móveis que devora, Bethovem dá um gasto mensal aproximadamente de R$ 100 à família Benetão.
No entanto, segundo os donos, o valor é insignificante comparado ao astral que o cachorro eleva com facilidade: “A alegria, a festa que ele faz quando um de nós chega em casa, e ver ele fazer a festa com uma simples garrafa pet são fatores impagáveis”.concluem.

ELES ESTÃO DE VOLTA: ÚNICA FÁBRICA DE VINIL DO BRASIL SERÁ REABERTA


Fabrica de disco de vinil deve ser reativada
em breve

EDUARDO MARANHO


CD? DVD? MP3? BLUE-RAY? Que nada, a moda agora é vinil! Quem que não se lembra dos famosos Lado A e Lado B que agitavam de uma festinha infantil à uma balada de sábado à noite? Pois é, a nova geração pode até não conhecer ou não ter muito contato com eles, mas para os amantes do bom e velho chiadinho, que faz toda a diferença, vai a boa nova: o Disco de Vinil está de volta.
A Polysom, única fábrica de LPs da América Latina, localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, que ficou desativada até ser comprada pelo presidente da Deckdisc, no início deste ano, está prestes a voltar a funcionar. A empresa não tem vínculos com a gravadora e deve produzir 40 mil peças por mês, a partir deste semestre.
Como não se fabrica mais maquinário para prensar discos de vinil, todo o equipamento da Polysom está sendo recuperado, desde a mesa de corte até as prensas. A fábrica vai vender o produto semi-acabado e as gravadoras deverão colocar a capa, embalar e vender.
Para Maria José da Silva, sócia-proprietária de um “sebo” em Presidente Prudente, com a volta do disco de vinil as vendas do produto usado aqueceriam, já que ele voltaria a ser divulgado. “A loja possui um grande número de LP’s, não saberia nem dizer o total. Então com o relançamento do produto no mercado, conseguiríamos atingir o público que busca por sucessos antigos, como já acontece hoje por uma pequena parte da população”, conta.
Ainda, segundo ela, rock internacional, músicas sertaneja-raiz e trilha sonora de novelas e filmes são os estilos mais procurados pelo público. “Eles dizem que o som é bem melhor do que ao do CD e que algumas músicas são difíceis de encontrar por meio de outra tecnologia, já que são consideradas raridades”, diz Maria. Hoje, o preço de um vinil usado varia de R$ 3,00 à R$ 25,00.
Dizem que toda boa notícia vem acompanhada de uma má, só que agora na verdade seria uma dúvida que poderá rondar o mercado fonográfico: as fábricas que produziam agulhas serão reabertas para que a população possa consertar as antigas vitrolas ou haverão aparelhos com uma nova tecnologia que permita ler os dois lados do bom e velho amigo?

ON THE ROAD: A BANDA DOS CLÁSSICOS DO ROCK`N ROLL


"On the road" em recente apresentação no Bar
do Diogo em Adamantina

O rock’n roll é sem dúvida o estilo musical que mais “toca” nos rádios e MP3 de todo o mundo. Desde que surgiu, no final dos anos 50 e início dos anos 60, o estilo já passou por inúmeras fases, como o progressivo, metal, punk, grunge, o pop rock e o indy rock. Hoje já se faz rock eletrônico e novas vertentes estão sendo criadas.
Mas em Adamantina uma banda vem fazendo sucesso tocando somente os clássicos do rock, ou seja, aqueles dos anos 60 e 70. É a Banda On the Road, formada por uma família inteira: Eduardo Fonseca (pai e band leader) e Márcia Molina Fonseca (mãe e backing vocal) e pelos filhos, Guilherme Fonseca, (vocalista), Juliana (baixo) e Victor Hugo (teclado). O sobrinho, Daniel Molina Pozzeti, alterna a bateria com William Watanabe. A guitarra fica por conta do amigo Daniel Battista.
A Banda conta hoje com mais de 100 músicas em seu repertório, indo de Beatles a Led Zeppelin, passando por U2, The Who, Supertramp, Creedence, Pink Floyd, Ozzy Osbourne,Deep Purple, Queen entre vários outros. “Mas nós acabamos por incluir no repertório algumas bandas mais pops, como Scorpions e U2, e o grande roqueiro brasleiro, Raul Seixas, que a galera sempre acaba pedindo”, comenta Guilherme Fonseca, o vocalista, que optou por não se especializar num único intérprete. “Essa é uma opção que exige muito mais pesquisa, trabalho, ensaio, e um certo jogo de cintura de minha parte, porque realmente não é nada simples cantar uma música do Lennon, em seguida entrar com um Fred Mercury e depois com um Robert Plant, do Led, ou um Roger Hogson, do Supertramp, que exploram timbres mais agudos”, comenta.
Mas nesse quesito, Guilherme tem a direção e colaboração do pai e band leader Eduardo Fonseca. É ele quem faz a maioria das segundas vozes e frequentemente leva uma ou outra estrofe dos Beatles, sempre com a colaboração da backing vocal e mulher, Márcia Molina Fonseca.
Mas a Banda, todos sabem, não tem seu forte apenas nos vocais. A baixista, Juliana , e o tecladista Victor Hugo (19), filhos mais novos do casal, costumam levantar a galera em solos memoráveis. “Já vieram me perguntar se é mesmo a Juliana que toca aquele baixo”, conta Márcia. “Tem cara que acha impossível uma mocinha, como Ju, tocar tudo isso!”.
A paixão pelo rock é dos pais, Márcia e Eduardo, que aos poucos foram passando o gosto por esse tipo de música aos filhos. “Evidente que cada um deles curtem também seus próprios estilos”, diz Márcia.. “A Juliana, por exemplo curte muito MPB e o Victor adora um eletrônico, ou um gótico. Mas o rock faz parte da vidade de todos”, diz.
Recentemente a Banda fez um grande show Bar do Diogo, quando apresentaram mais de 40 músicas. No último sábado eles se apresentaram na Cachaçaria Abaporu., numa versão acústica. Agora eles se preparam para tocar em Osvaldo Cruz, a convite da Secretaria Municipal de Cultura, comandada por Eduardo Gurgel.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

TRADICIONAIS OU MODERNAS, VOVÓS QUEREM AMADURECER SEM PERDER A ESSÊNCIA JOVIAL


Sueli Veiga com os netos, ao lado, Elza se prepara para um corrida


HEDDER SABINO

Pouca gente sabe, mas no último dia 26 foi comemorado o dia da vovó.
Para homenagear essas mamães em dose dupla, o Correio Noticias apresenta dois diferentes perfis.
A primeira personagem é dona Elza Inês Stasiak Souza, de 60 e alguns anos, como ela mesmo prefere dizer. Avó de três netos, duas garotas e um garoto, dona Elza se diferencia das outras vovós por um motivo: se mantém atualizada e sabe como ninguém usufruir da comodidade e benefícios da internet.
Só em seu msn e orkut são mais de cinqüenta contatos. Na maioria das vezes, a troca de mensagens acontece com pessoas da família, como filhos e netos. Ela também usa o msn para fazer novos amigos e falar de assuntos de seu interesse como música, cinema e os mais variados tipos de arte. A ferramenta é usada também para auxilio de seus trabalhos voluntários.
Residente em Lucélia há 40 anos, dona Elza está sempre munida de um mp3 em suas caminhadas. “Como estou sempre na estrada, não dispenso a companhia desses equipamentos, pois com eles o tempo passa e eu nem percebo”, confirma.
Além de reconhecida por sua vitalidade invejável, dona Elza é admirada também pela garra que mostrou durante sua trajetória. Diplomada em cinco faculdades, duas pós-graduação e um mestrado, a vovó moderna foi pioneira como gerente do banco Nossa Caixa no Estado de São Paulo na década de 70.
Outro modelo de avó é Sueli Veiga, 53, com quatro netos. São eles Breda, 10, os gêmeos Téo e Yasmim de 7 e Luma de 5.
Apesar de exercer uma profissão que exige seriedade, a advogada é intitulada pelos netos de “vovó brincalhona”.
“Ela vem nos acordar vestida de palhaça, fica pulando de um lado pro outro e faz muitas brincadeiras com a gente”, afirma Téo.
Já as meninas Luma e Yasmim são enfáticas ao falar sobre a brincadeira preferida com a avó. “Nós adoramos quando ela faz touro mecânico, a gente sobe nas costas dela e fica até cair”, contam. “A melhor parte é quando subimos os quatro de uma vez”, completa Breda.
Sueli e os netos já foram vistos várias vezes escorregando encima de um papelão numa das “montanhas”, como chamam as crianças, do Parque dos Pioneiros em Adamantina.
“Adoramos ficar na casa da vovó, ela faz muita coisa legal, Leva a gente pra tomar sorvete, comer lanche, e assistir filme no cinema”, ressalta a mais novinha.
Para a vovó brincalhona, os netos e demais membros da família são verdadeiras preciosidades. “Não existe riqueza maior que olhar pra esses quatro tesouros e perceber um sorriso estampado no rostinho deles. Estar com eles, me faz, com certeza, a vovó mais feliz do mundo”, conclui.
Modernas, brincalhonas, reservadas ou tradicionais não tem como não perceber o quanto as vovós fazem bem na vida de qualquer pessoa. Que elas tenham vida longa e recebam todo o amor, respeito e atenção que merecem.

LEI ANTIFUMO AINDA É DESRESPEITADA POR ESTABELECIMENTOS DA REGIÃO

HEDDER SABINO

Pesquisa realizada pelo Correio Notícias nas últimas duas semanas aponta que, pelo menos dois a cada três estabelecimentos da região ainda desrespeitam a Lei antifumo.
Aprovada no início de abril pela Assembleia Legislativa de São Paulo e sancionada no mês passado pelo governador José Serra (PSDB), a Lei elimina o uso de cigarros e derivados de tabaco em ambientes de uso coletivos, públicos ou privados, em todo o Estado de São Paulo.
Mesmo assim, bares, restaurantes, cafés, pizzarias e outros, ainda permitem que seus freqüentadores fumem.
“É complicado abordar um cliente e pedir pra ele apagar o cigarro. Com essa atitude podemos acabar espantando eles”, justifica o proprietário de uma pizzaria de Adamantina, onde a reportagem flagrou cinco clientes fumando.
Mas para os donos de estabelecimentos que, a exemplo do citado acima, também se sentem constrangidos em exigir que o cliente deixe de fumar é bom preparar os bolsos, pois a fiscalização promete ser impiedosa.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a inspeção para verificar o cumprimento da lei antifumo tem início neste mês. Serão disponibilizados 500 agentes do Procon (do Estado e municípios) e da Vigilância Sanitária para cumprir a lei.
Antes de entrar em vigor, no entanto, o governo deverá realizar uma ampla campanha educativa para explicar o que muda com a lei. O projeto também prevê que o Estado disponibilize medicamentos e dê assistência médica aos fumantes que queiram largar o cigarro.
A lei não prevê punição ao fumante infrator, mas os estabelecimentos podem ser multados por órgãos estaduais de vigilância sanitária com base no Código de Defesa do Consumidor, podendo até ser interditados.
A multa também poderá ser aplicada até mesmo nos locais em que ninguém estiver fumando durante a fiscalização, segundo a Vigilância Sanitária. Serão consideradas evidências de desrespeito à nova legislação cinzeiros ou bitucas de cigarro jogadas no chão, no lixo ou em vasos sanitários, falta de placas de proibição ao fumo com menção à nova lei e até cheiro de fumaça.
As multas constantes na regulamentação vão de R$ 782 a até R$ 3 milhões.
Existem algumas escalas para a aplicação das multas. A primeira vez em que for flagrado, o responsável pelo local será autuado com multa. Em caso de reincidência, o valor da multa aplicada dobra.
Se numa terceira visita for constatado que ainda há a presença de fumo em local proibido, o estabelecimento será impedido de abrir suas portas durante dois dias consecutivos. Numa eventual quarta visita em que for constatada a irregularidade, o estabelecimento terá de ficar 30 dias com as portas fechadas.
Segundo o Ministério da Saúde, doença ligadas ao fumo custam milhões por ano ao sistema único de saúde (SUS), sendo a terceira causa de morte evitável no Brasil.


Para a especialista em fisioterapia cardiorrespiratóra, Juliana Faria do Nascimento, a lei antifumo chegou em boa hora: “Como profissional da saúde considero esta lei fundamental para a melhora da qualidade de vida da população, seja ela tabagista ou não”.
A fisioterapeuta acredita que a população deve se ater não só ao benefício para o não tabagista que no caso é um fumante passivo em locais coletivos, como também ao benefício ao tabagista que está cada vez mais sendo estimulado a cessação do vício.
“Não considero abusiva a nova Lei porque ela, além de se refletir aos interesses individuais, se reflete também aos coletivos”, afirma.
Juliana acredita ainda que não há como evitar de outro modo que um trabalhador noturno, como por exemplo um garçom, não sofra as conseqüências da inalação passiva das mais de 4700 substâncias nocivas incluídas em um cigarro, como também não há como evitar que uma criança evolua com doenças respiratórias graves e que venha a sofrer conseqüências irreversíveis ao longo de sua vida simplesmente para que um tabagista não se sinta discriminado.
Para a especialista fumar não é crime, mas dentro de ambientes com paredes e divisórias soa como crueldade. “ A discussão poderia ser amenizada com a inclusão de espaços específicos para os fumantes, como na China, onde há locais específicos (cabines com sistema de purificação de ar), em que o tabagista que é pego fumando ao ar livre é multado, advertido verbalmente e obrigado a apagar o cigarro, mas essa estratégia não traz o benefício do estímulo a cessação do tabagismo e a diminuição dos custos aos cuidados com a saúde”, finaliza.

Opiniões

" Deve ser proibido sim. É uma falta de respeito com as pessoas que estão perto. O mal cheiro acaba pegando na roupa e a gente fica cheirando a cigarro". José Antônio Floriano , 45, é editor de rádio em Presidente Prudente

“Sou favorável à Lei Antifumo no estado. Em minha opinião, esta pode ser uma medida que desestimule o consumo deste produto que é prejudicial à saúde não só de quem fuma mas, também, à de quem é atingido por sua fumaça. Quem tem problemas respiratórios ligados a alergias sabe bem como é. Além do sofrimento por dificuldades para respirar causado por uma rino-sinusite alérgica, aguçada pela fumaça alheia, os gastos com tratamentos de saúde também me fazem refletir positivamente sobre esta nova regra. Fumaça no nariz dos outros não é refresco! Que a nova lei venha e seja respeitada. Saúde!”. Daniel Torres de Albuquerque, 24, é supervisor de jornalismo da Radio Cultura de Adamantina

“Sou favorável à nova lei que proíbe o cigarro em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, porque já sofremos com os efeitos das mudanças climáticas em nosso estado, tornando nossa região mais quente, principalmente em ambientes fechados. Mesmo que o recinto tenha ar condicionado, os não-fumantes absorvem a fumaça pela respiração, sofrendo os mesmo impactos dos fumantes, ficando com o cheiro também nas roupas e cabelos. Fazendo um comparativo naquilo que já é proibido, é como você chegar em casa no final de mais um dia de trabalho e um alguém atear fogo próximo à sua casa: a fumaça vai ficar circulando ali por muitas horas, dificultando o seu lazer, descanso a até mesmo seu sono”. Marcio Santana, 34, é vereador da Câmara de Lucélia

Capas Correio Notícias

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Com 10% de inspiração e 90% de transpiração conseguimos realizar nosso sonho! Dia 19 de julho de 2009 ficará guardado na história dos três idealizadores desse projeto: Hedder Sabino, Eduardo Maranho e Ilka Peterlini.