quinta-feira, 6 de agosto de 2009

TRADICIONAIS OU MODERNAS, VOVÓS QUEREM AMADURECER SEM PERDER A ESSÊNCIA JOVIAL


Sueli Veiga com os netos, ao lado, Elza se prepara para um corrida


HEDDER SABINO

Pouca gente sabe, mas no último dia 26 foi comemorado o dia da vovó.
Para homenagear essas mamães em dose dupla, o Correio Noticias apresenta dois diferentes perfis.
A primeira personagem é dona Elza Inês Stasiak Souza, de 60 e alguns anos, como ela mesmo prefere dizer. Avó de três netos, duas garotas e um garoto, dona Elza se diferencia das outras vovós por um motivo: se mantém atualizada e sabe como ninguém usufruir da comodidade e benefícios da internet.
Só em seu msn e orkut são mais de cinqüenta contatos. Na maioria das vezes, a troca de mensagens acontece com pessoas da família, como filhos e netos. Ela também usa o msn para fazer novos amigos e falar de assuntos de seu interesse como música, cinema e os mais variados tipos de arte. A ferramenta é usada também para auxilio de seus trabalhos voluntários.
Residente em Lucélia há 40 anos, dona Elza está sempre munida de um mp3 em suas caminhadas. “Como estou sempre na estrada, não dispenso a companhia desses equipamentos, pois com eles o tempo passa e eu nem percebo”, confirma.
Além de reconhecida por sua vitalidade invejável, dona Elza é admirada também pela garra que mostrou durante sua trajetória. Diplomada em cinco faculdades, duas pós-graduação e um mestrado, a vovó moderna foi pioneira como gerente do banco Nossa Caixa no Estado de São Paulo na década de 70.
Outro modelo de avó é Sueli Veiga, 53, com quatro netos. São eles Breda, 10, os gêmeos Téo e Yasmim de 7 e Luma de 5.
Apesar de exercer uma profissão que exige seriedade, a advogada é intitulada pelos netos de “vovó brincalhona”.
“Ela vem nos acordar vestida de palhaça, fica pulando de um lado pro outro e faz muitas brincadeiras com a gente”, afirma Téo.
Já as meninas Luma e Yasmim são enfáticas ao falar sobre a brincadeira preferida com a avó. “Nós adoramos quando ela faz touro mecânico, a gente sobe nas costas dela e fica até cair”, contam. “A melhor parte é quando subimos os quatro de uma vez”, completa Breda.
Sueli e os netos já foram vistos várias vezes escorregando encima de um papelão numa das “montanhas”, como chamam as crianças, do Parque dos Pioneiros em Adamantina.
“Adoramos ficar na casa da vovó, ela faz muita coisa legal, Leva a gente pra tomar sorvete, comer lanche, e assistir filme no cinema”, ressalta a mais novinha.
Para a vovó brincalhona, os netos e demais membros da família são verdadeiras preciosidades. “Não existe riqueza maior que olhar pra esses quatro tesouros e perceber um sorriso estampado no rostinho deles. Estar com eles, me faz, com certeza, a vovó mais feliz do mundo”, conclui.
Modernas, brincalhonas, reservadas ou tradicionais não tem como não perceber o quanto as vovós fazem bem na vida de qualquer pessoa. Que elas tenham vida longa e recebam todo o amor, respeito e atenção que merecem.

Um comentário:

  1. Olá! Lembro de quando foi feita a Matéria. Mas não havia visto. Vi e gostei. Pena que o Jornal deixou de circular, mas o autor da matéria é criativo e grande amigo. Hedder: sucesso em tudo que VC fizer! VC bem o merece. Agração.

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